
Uma manifestante se filma interrompendo o Prêmio Scotiabank Giller em Toronto, em 13 de novembro.Chris Young/A Imprensa Canadense
A polícia de Toronto acusou três pessoas acusadas de interromper a cerimônia do Prêmio Scotiabank Giller, na noite passada, com um protesto anti-Israel.
Os investigadores alegam que as três pessoas, com idades entre 23 e 25 anos, usaram documentos falsos para obter acesso ao evento literário apenas para convidados no Four Seasons Hotel.
Todos os três enfrentam acusações de obstrução de propriedade e uso de documentos falsos, e devem voltar ao tribunal em janeiro.
Ao longo da noite, duas ondas de manifestantes subiram ao palco – a primeira carregando cartazes que diziam “Genocídio de Fundos Scotiabank”.
Grupos pró-Palestina questionaram o investimento BNS-T do Scotiabank numa empresa de armas israelita.
O segundo grupo de manifestantes interrompeu a cerimónia quando Sarah Bernstein foi nomeada a vencedora do prémio de 100 mil dólares, gritando slogans anti-Israel antes de ser escoltada para fora e presa.
Elana Rabinovitch, diretora executiva do Prêmio Giller, emitiu um comunicado dizendo que os manifestantes mostraram “desrespeito aos autores canadenses e às conquistas literárias alcançadas ao longo do ano”.